quinta-feira, 11 de março de 2010

Simão Sabrosa, amor e ódio

Craque é idolatrado em Madrid, mas leões não perdoam ida para o Benfica

Em tempos idolatrado, agora é quase odiado em Alvalade. Simão Sabrosa é, por estes dias, um dos esteios da equipa do Atlético de Madrid, um dos jogadores mais queridos dos adeptos colchoneros, mas suscita reacções bem diversas nos verde-e-brancos.

Formado no Sporting - passou oito anos de leão ao peito -, Simão foi vendido ao Barcelona em 1999, mas dois anos depois cometeu a traição suprema: regressou a Portugal para jogar no Benfica. Tornou-se peça fulcral do conjunto da Luz e foi mesmo capitão de equipa.

Ao longo de seis épocas de águia ao peito - numa delas foi campeão -, Simão foi sempre um jogador assobiado pelos adeptos leoninos, sobretudo porque marcou quatro golos em jogos oficiais à equipa em que se fez jogador. Esse cenário de assobios vai repetir-se já hoje, desta feita no Vicente Calderón. O jogador sabe que não vai ter boa recepção nos dois jogos, mas já não se mostra preocupado com o facto. "Não simpatizam comigo em Alvalade. Por isso, é-me indiferente. O que verdadeiramente me interessa é que estamos nos oitavos-de-final da Liga Europa", disse, há tempos.

O conforto para Simão vai chegar dos adeptos colchoneros, que lhe reconhecem o estatuto de intocável. "É uma referência para a equipa e para os adeptos. O que se chama um ídolo. É experiente, marca muito bem livres, tem um futebol vistoso e espectacular, além de ter sempre uma palavra para quem lhe pede atenção", elogiou Andrés Garaitz.

Jornal de Noticias

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