segunda-feira, 20 de setembro de 2010

«A MARCA» ENTREVISTA SIMAO RECORDANDO BARÇA











As páginas centrais do jornal «A MARCA» de hoje são preenchidas com uma longa entrevista de SIMÃO à conceituada jornalista Olga Viza. «El Divan de Olga Viza».

Uma visita guiada aos idos tempos de Barcelona, quando SIMÃO ali chegou com apenas 19 anos:

«Não era fácil. Tinha Figo e Rivaldo, os melhores do mundo na altura, e era difícil jogar sempre. Depois em 2 anos tive 3 treinadores e mudou o presidente. Queria jogar ao meu nível. Van Gaal quando chegou quase me obrigava a jogar a dois toques: controlar e passar ou controlar e centrar... Desvirtuava um pouco o meu jogo e eu queria mais! Saí para onde me queriam: O Benfica. Não poderia dizer que não!».

Para hoje aposta numa vitória «por 2-1 como na época passada». A mulher Filipa e os dois filhos estarão presentes no Vicente Calderón «como sempre acontece nos grandes jogos. Mariana, que nasceu em Barcelona, é adepta do Barça, mas quer SEMPRE A VITÓRIA DO PAPÁ». Hoje vai ter esse apoio especial e disfrutar da companhia dos mais queridos que são imprescindíveis na estabilidade pessoal e profissional de um futebolista. «GOSTAVA DE RENOVAR COM ATLÉTICO. ESTOU MUITO FELIZ AQUI, ADAPTADO AO CLUBE. SOU COLCHONERO». Sobre a possibilidade de sair já que está em final de contrato SIMÃO diz que está «superfeliz, adaptado e 'enchufado' com o Atlético, por isso pode renovar e ficar mais anos no clube onde «bem se identifica».

Simão falou ainda sobre a saída da Selecção portuguesa dizendo que foi um assunto maduramente pensado. «Nunca falei sobre este tema e a verdade é que quero jogar mais 4 ou 5 anos ao mais alto nível e, apesar da Selecção ser muitíssimo importante, acaba por dar enorme sobrecarga. Cheguei ao Mundial com 80(!) jogos, e necessariamente não poderia estar nas melhores condições. Pensei muito, falei com a família, amadureci este assunto durante bastante tempo e, embora me tenha custado, decidi. Sempre dei o máximo pela Selecção, joguei por vezes com alguns problemas físicos, arriscando, mas foi assim que decidi, embora tenha sido uma decisão muito difícil».Simão era o mais internacional de todos os que estão convocáveis, percorrendo todos os escalões desde os 14 anos. «Quero que fique bem claro que não saí aborrecido com ninguém. Tudo tem o seu momento!».

SIMÃO falou ainda de Quique que «devolveu confiança aos jogadores e trabalhou muito bem a equipa tacticamente e do seu grande amigo Forlan que gostaria de ver «como o melhor do Mundo». «Messi já tem um. Este que seja para Diego».

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